SONOLÊNCIA
Por um momento
a solidão
se deteriora
pela troca de soslaios.
Aos poucos
os olhares se confessam
as mãos se encontram
e os lábios se entregam
como loucos.
Os corpos
sequiosos e urgentes
aderentes
abandonam o invólucro
do pudor.
No leito
- catre virginal –
entre o cetim e a renda
os corpos úmidos
intumescidos
se preparam para a oferenda...
...no instante em que o sol
- delator –
acorda, no criado-mudo
o meu despertador...
desperta
a
dor.
Por um momento
a solidão
se deteriora
pela troca de soslaios.
Aos poucos
os olhares se confessam
as mãos se encontram
e os lábios se entregam
como loucos.
Os corpos
sequiosos e urgentes
aderentes
abandonam o invólucro
do pudor.
No leito
- catre virginal –
entre o cetim e a renda
os corpos úmidos
intumescidos
se preparam para a oferenda...
...no instante em que o sol
- delator –
acorda, no criado-mudo
o meu despertador...
desperta
a
dor.
Vim ao blog do Maurício
ResponderExcluire me encantei com o que vi.
Temo até que vire vício
e eu não saia mais daqui.
João Costa - Saquarema
PARABÉNS, AMIGO PELO BLOG!