PADECIMENTO MATERNO
A mãe, ao vê-lo, não contendo o pranto,
refuta as regras que o destino emprega;
beija-lhe a fronte, a face, as mãos e agrega
reminiscências contra o desencanto.
Mas, outra lágrima a desassossega...
Abraça o filho com ternura e, enquanto
entre murmúrios diz que o ama tanto,
bimbalha o sino decretando a entrega.
Inconformada, aos céus, faz um clamor:
“Meu Deus! Meu Deus! Privai-me desta dor...
Sem o meu filho a vida pouco importa!”
Naquele instante, cessa-lhe a amargura:
seu corpo tomba sobre a sepultura
e junto ao filho ela repousa... morta.
Soneto premiado no XXXI Jogos Florais de Pouso Alegre
A mãe, ao vê-lo, não contendo o pranto,
refuta as regras que o destino emprega;
beija-lhe a fronte, a face, as mãos e agrega
reminiscências contra o desencanto.
Mas, outra lágrima a desassossega...
Abraça o filho com ternura e, enquanto
entre murmúrios diz que o ama tanto,
bimbalha o sino decretando a entrega.
Inconformada, aos céus, faz um clamor:
“Meu Deus! Meu Deus! Privai-me desta dor...
Sem o meu filho a vida pouco importa!”
Naquele instante, cessa-lhe a amargura:
seu corpo tomba sobre a sepultura
e junto ao filho ela repousa... morta.
Soneto premiado no XXXI Jogos Florais de Pouso Alegre
Que bela surpresa, MAURÍCIO, ver seu espaço virtual!
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa e pela qualidade do que escreve!
do seu admirador
LUIZ ANTONIO CARDOSO
Parabéns Maurício! Já me havias dado prova de teu talento em outras leituras, mas não de forma tão generosa como neste blogspot.És poeta e prosador inspirado. Teu estilo é peculiar, é criativo. Que bom a gente encontrar quem sabe fugir com iteligência ao lugar-comum dos eternos principiantes. Parabéns por este espaço.
ResponderExcluirUm ABRACENORME deste teu admirador
Thalma Tavares - 27/7/09