ANDANÇAS
Eu sou feito do pó
das estradas
que percorro,
por onde deixo rastros
e odores.
Eu ouço sons diversos
que plagio
em poemas,
usando as escalas
das flores.
as neblinas
e auroras,
e deixo, fatalmente,
digitais.
Eu sinto os sabores
dos minutos
pressurosos...
(quem dera eles fossem
perenais).
Eu encho o coração
co’esperanças
lenitivas...
o tempo será sempre
aleatório.
Eu sigo as alternâncias
das distâncias
e sentidos:
a vida é um contrato
rescisório.
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