A fada envolta em véus
percorre os campos...
de dia inventa flores
e, à noite,
pirilampos.
Com um pincel sutil,
tinge os confins:
remove o esmaecido
com as cores
de jardins.
Com o tear portátil
fia raios de sol
e cria trigais,
fia o luar
e cria versos de amor.
A fada envolta em véus
não esmorece:
perfuma cada canto
com o hálito
da prece.
Maurício Cavalheiro – 22/10/2013
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